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Atenção Positiva

por Peças de Família, em 08.01.15

 

 

Os estudos constatam que se os nossos filhos não receberem atenção positiva quando se portam bem, vão fazer os possíveis para atrair atenção negativa, portando-se mal. E este é o princípio básico na origem de muitos problemas de comportamento, que levam os Pais a procurar ajuda especializada.

 

Ora vejamos: o que é que costuma fazer quando a sua criança adota o comportamento adequado ou esperado? Ou, o que é que acontece quando o/a seu/sua filho/a está sossegado/a a brincar?

 

Bom, o que muitas vezes acontece é que deixamos passar em branco o seu bom comportamento, desperdiçando a oportunidade de o reforçarmos positivamente e de lhe darmos atenção positiva. Agindo desta forma, a mensagem que estamos a passar à criança é que não compensa ela pendurar o seu casaco, pôr a mesa corretamente ou brincar tranquilamente, pois quando assim acontece não é presenteada com nenhum tipo de atenção ou reconhecimento por parte das pessoas mais importantes para si – os seus Pais. Atenção que, por outro lado, lhe é dada a rodos se ela fizer ou disser alguma coisa errada. Aí sim, será contemplada com um valente ralhete, juntamente com umas palavrinhas menos boas ou, até mesmo, com um pequeno “enxota moscas”.

 

E o que é que vai acontecer, se não começarmos a fazer diferente? Primeiro a criança aprende que é muito mais fácil conseguir a atenção das pessoas, especialmente dos Pais, se fizer alguma coisa errada. Porque quando faz bem, ninguém lhe liga. Depois, e uma vez que só lhe dão atenção quando ela falha ou erra, a sua auto estima ficará fortemente afetada, levando a que esta se foque muito mais nas suas características negativas do que nas positivas (tal como os outros lhe ensinaram a fazer).

 

Um dos princípios do exercício de uma parentalidade positiva passa, precisamente, por inundarmos as nossas crianças de atenção positiva (na forma de afeto, no tempo de qualidade que passamos com elas, elogiando-as quando elas adotam o comportamento adequado ou manifestando a nossa satisfação pelos seus feitos e conquitas), diminuindo ao máximo a sua exposição à nossa atenção negativa (com reprimendas ou críticas, ralhetes, gritos, castigos e até bater), fortalecendo, assim, a relação.

 

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Manuela Silveira

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