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“No meu tempo não era nada assim!”

por Peças de Família, em 27.09.15

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Pois não. No nosso tempo havia mais tempo…

Tempo para Fazermos as Refeições em família, sem tablet’s e telemóveis à mistura.

Tempo para as crianças Brincarem na rua e em casa, sem medos e receios e toneladas de atividades extra curriculares.

Tempo para se Olhar e Conversar e Rir, pois só existiam 2 canais de televisão, 1 Tv por família e nem se imaginavam as ditas redes sociais.

Tempo com tempo para os netos Visitarem os Avós no fim de semana, em vez de serem barricados nos Centros Comerciais.

Tempo para Não se Fazer Nada, dando-se tempo aos tempos de “seca”.

Tempo para se Fazerem Disparates, pois, por vezes, não se sabia muito bem o que se fazer com o tempo.

Tempo para as crianças serem Crianças.

Tempo para os pais serem Pais e as mães serem Mães.

 

Nos últimos tempos, tenho ouvido e lido com bastante frequência afirmações do género:“ O que interessa é a qualidade do tempo que passamos com os nossos filhos e não tanto a quantidade!”.

Pois, discordo. Na educação dos nossos filhos tanto peso tem a qualidade como a quantidade do tempo que lhes dedicamos.

Uma relação positiva, gratificante e vinculativa com os nossos filhos não se constrói, só, tendo por base a qualidade dos momentos que passamos com eles. Alicerça-se, sim, em TODOS os momentos em que estamos juntos. Nos bons e nos menos bons (que também são necessários).

O ideal: Dar Qualidade à Quantidade de tempo que passamos com os nossos filhos, porque se para eles AMOR rima com TEMPO, só há, então, que Dar Tempo ao Tempo.

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Entrada para a escola

por Peças de Família, em 01.09.15

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Está prestes a chegar um dia muito importante para muitas famílias: a entrada para a escola do seu/sua filho/a.

 

É normal e esperada alguma ansiedade (da parte de Pais e Filhos) neste momento de transição. As crianças deparam-se com uma mudança, e a mudança traz sempre na bagagem algum stress. Elas sentem que este é um momento de passagem para o mundo dos crescidos e que os olhos estão postos em si, no seu comportamento e desempenho.

 

Já os Pais, esses revivem o seu primeiro dia de aulas. O que sentiram quando se sentaram na sua carteira, se gostaram, ou não, do/a professor/a e dos colegas. Recordam brincadeiras e traquinices. Relembram sons e cheiros.

 

A família abre-se mais ao exterior, ficando, também, mais exposta a avaliações e considerações de terceiros, iniciando-se, assim, uma relação com o sistema educativo, que se prolongará durante largos anos.

 

É, por tudo isto, importante que nesta fase os Pais estejam particularmente atentos às suas próprias emoções e à forma como as expressam, uma vez que estão a influenciar direta e indiretamente a maneira como a criança irá gerir esta sua vivência.

 

Seguem-se algumas dicas, que poderão auxiliar os Pais na gestão desta nova etapa que se inicia:

 

- Converse com o/a seu/sua filho/a de forma aberta e tranquila sobre a sua entrada para a escola. Diga-lhe como você se sentiu aquando do seu primeiro dia de aulas, conte-lhe como correu, como se adaptou, do que mais e menos gostou, etc.;

 

- Se a criança não verbalizar, pergunte-lhe como se sente em relação à sua entrada na escola, como imagina que irá ser, o que acha que será mais difícil para si, o que acha que vai gostar mais e menos, o que o/a preocupa. Assegure-lhe que todas essas emoções são normais e que estará ao seu lado para o/a apoiar;

 

- Nunca desvalorize as inquietações ou sinais de ansiedade da criança. Pelo contrário, incentive-a a expressar-se sobre as mesmas de forma segura e descomplexada. Escute-a de forma empática;

 

- Visitem a escola antes do primeiro dia de aulas. Se possível, conheçam o/a professor/a e os funcionários;

 

- Nos dias que antecedem o primeiro dia de aulas, passe algumas vezes em frente à nova escola para a criança se começar a familiarizar e para lhe criar entusiasmo. Diga-lhe que este será um local especial, pois será ali que ela aprenderá a ler, a escrever, a contar, permitindo-lhe ver filmes com legendas, ler cartazes e publicidade, fazer contas, ler sozinha o seu livro preferido, fazer a sua carta para o Pai Natal, entre muitas outras coisas divertidas;

 

- Permita à criança ter algum controlo. Vá com ela escolher a mochila, o estojo e outros materiais escolares. Peça-lhe colaboração na decisão do que vai levar para o lanche. Deixe-o/a escolher a roupa que vai vestir no primeiro dia de aulas. Sempre com a certeza de que a decisão final é dos pais!

 

 

Bom início de ano letivo!

 

Manuela Silveira

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