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Pois não. No nosso tempo havia mais tempo…
Tempo para Fazermos as Refeições em família, sem tablet’s e telemóveis à mistura.
Tempo para as crianças Brincarem na rua e em casa, sem medos e receios e toneladas de atividades extra curriculares.
Tempo para se Olhar e Conversar e Rir, pois só existiam 2 canais de televisão, 1 Tv por família e nem se imaginavam as ditas redes sociais.
Tempo com tempo para os netos Visitarem os Avós no fim de semana, em vez de serem barricados nos Centros Comerciais.
Tempo para Não se Fazer Nada, dando-se tempo aos tempos de “seca”.
Tempo para se Fazerem Disparates, pois, por vezes, não se sabia muito bem o que se fazer com o tempo.
Tempo para as crianças serem Crianças.
Tempo para os pais serem Pais e as mães serem Mães.
Nos últimos tempos, tenho ouvido e lido com bastante frequência afirmações do género:“ O que interessa é a qualidade do tempo que passamos com os nossos filhos e não tanto a quantidade!”.
Pois, discordo. Na educação dos nossos filhos tanto peso tem a qualidade como a quantidade do tempo que lhes dedicamos.
Uma relação positiva, gratificante e vinculativa com os nossos filhos não se constrói, só, tendo por base a qualidade dos momentos que passamos com eles. Alicerça-se, sim, em TODOS os momentos em que estamos juntos. Nos bons e nos menos bons (que também são necessários).
O ideal: Dar Qualidade à Quantidade de tempo que passamos com os nossos filhos, porque se para eles AMOR rima com TEMPO, só há, então, que Dar Tempo ao Tempo.